segunda-feira, 6 de março de 2017

O Mundo de Sofia - Capítulo 06 - O Destino - Resumo e Análise

 Sofia recebe faz uma tentativa frustrada de espionar o filósofo misterioso que entrega as cartas, ela recebe novas perguntas: "Você acredita em destino ?", "As doenças são castigos dos deuses ?" "Que forças governam no curso da história ?" começa a refletir e tentar responder, ela diz algo interessante: para crer em Deus é fé e o resto é superstição, também pensa em várias pessoas que acreditam em destino e que Deus tem o controle sobre as doenças, muitos tentam adivinhar o futuro, o que não dá pra adivinhar e como ele é muito abrangente é difícil negar a previsão feita por alguém. Os antigos filósofos da Grécia Antiga eram fatalistas, isto é acreditar que tudo o que vai acontecer já está determinado previamente, entre os gregos eles podiam ver essas previsões nos antigos oráculos, assim como em muitas outras civilizações.Em Delfos existia o principal oráculo da Grécia, lá acreditavam que o deus Apolo falava através de uma sacerdotisa chamada Pítia após inalar uma fumaça que a deixava em transe para falar com Apolo, como o que ela dizia era incompreensível precisava de sacerdotes para interpretá-la, quem tinha uma pergunta primeiro se dirigia a eles, muitas pessoas importantes consultavam esses sacerdotes para tomar decisões, então eles eram verdadeiros governantes, conselheiros e chefes de Estado e o povo acreditava mesmo em destino tanto é que tinha uma inscrição no templo: "conhece-te a ti mesmo" significava que o ser humano não passa de um mero mortal e não dá pra fugir do destino. Acreditavam que a história e a vida das pessoas eram determinadas pelo destino, com isso o resultado de uma guerra era determinado pelos deuses, mas nesse período criou-se uma ciência nova para estudar as causas de um fenômeno histórico, é aí que surge a História, inaugurada por Heródoto, também acreditavam que os Deuses traziam doenças para o povo, assim surge outra ciência que investiga as causas naturais para as doenças chamada de Medicina criada, supostamente, por Hipócrates, para ele a doença é uma desarmonia do corpo, então para evitar esse mal o conselho dado por ele era manter "corpo são e mente sã" e moderação, Hipócrates criou também um juramento de ética médica usado até os dias atuais.

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